As eleições de 2012 servirão para demarcar os espaços e os limites dos três principais partidos que compõe a base governista no Ceará e servirão como ponto de partida para a estratégia eleitoral de 2014, ano de eleições majoritárias. Hoje, o discurso dentro dos partidos é de manter a aliança a todo custo. Mas até 13 de maio, prazo para inscrição das chapas, muito ainda pode acontecer.
Para os dirigentes partidários, a tensão no Interior do Estado pouco deverá influenciar na aliança na Capital. Mas o oposto não é verdade. Se houver ruptura dessa união em Fortaleza, a disputa pelas prefeituras do Interior estará aberta. Embora, até agora, a chance de ruptura em Fortaleza seja mediana e o discurso seja de união, os embates já começaram. O ex-governador Ciro Gomes (PSB) tem dado declarações no sentido de que a aliança deveria ser rompida.
Para o deputado federal José Guimarães (PT) é natural que haja disputa entre os partidos, mas esse processo “não pode rachar a aliança”. “Eu sou defensor da tese de que devemos sentar com o governador, tratar das alianças nos principais centros”, diz Guimarães. Para Almicir Pinto, secretário-adjunto do Gabinete do Governo do Estado, neste momento os líderes partidários estão se “cacifando” e fazendo apostas.”
(O POVO)
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