Segundo o diretor-executivo do IJF, Casimiro Dutra, a semana começou com mais de 180 pessoas na emergência do hospital, sendo 40 nos leitos disponíveis e o restante nos corredores. Já na segunda-feira, muitos foram transferidos e o número tende a diminuir até amanhã, quando os acidentes e atendimentos do fim de semana recomeçam.
Ele destaca que a superlotação tem relação com o alto número de atendimento no fim de semana, que chegou a 616. “Não houve, nos últimos tempos, nenhum precedente do nível de violência desse fim de semana”.
O médico do IJF, Lineu Jucá, ressaltou que a situação é preocupante, pois “não tem nem mais maca para atender os pacientes”. Para ele, o momento aponta para a falência do sistema como um todo, havendo a necessidade de buscar as causas e não só a existência do problema. Em um ponto, todos concordam: os problemas que a demanda de pessoas vindas do Interior e as de fora do perfil terciário do IJF causam ao sistema.
Um exemplo é o fato dos 60 pacientes que estão nos corredores do IJF possuírem perfil de atendimento secundário, segundo o diretor. Por isso, deveriam estar em outros hospitais, seja na Capital, seja no Interior. Como se direcionam ao IJF e não têm para onde ir, vão ficando, à espera de um leito ou de uma transferência para os hospitais parceiros, como o Pronto Socorro de Acidentados (PSA) e a Santa Casa de Misericórdia.
Para o diretor-executivo do IJF, o correto seria enviar pelo menos 50% dos pacientes que são do Interior de volta aos seus municípios. “Sabemos que lá eles não têm estrutura de atendimento, assim o prejuízo social seria maior”.
HGFPara o HGF, 70 é um número médio de pacientes aguardando leito nos corredores. “É uma média que se mantém. Mas esse não é um problema do HGF. É da rede (de saúde pública)”, ressalta o diretor do hospital, Zózimo Luis Medeiros. A espera perdura até o surgimento de uma vaga para transferência.
Conforme a assessora da direção geral do HGF, Regina Sá, a situação está longe de ser a ideal, mas se esse tipo de atendimento for retirado, as pessoas vão ficar desassistidas. Ela admitiu que há risco de infecção nos pacientes em macas nas recepções e corredores. No entanto, ela afirma que no HGF é realizada desinfecção constantemente e o índice de infecção é baixo.”
(O POVO)
Conforme a assessora da direção geral do HGF, Regina Sá, a situação está longe de ser a ideal, mas se esse tipo de atendimento for retirado, as pessoas vão ficar desassistidas. Ela admitiu que há risco de infecção nos pacientes em macas nas recepções e corredores. No entanto, ela afirma que no HGF é realizada desinfecção constantemente e o índice de infecção é baixo.”
(O POVO)
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