Nesta quarta-feira (14) a delegada vai ouvir o bioquímico e proprietário da farmácia, além dos técnicos que trabalhavam no local. A Secretaria de Estado de Saúde (SES) abriu processo administrativo para investigar o caso, já que no último domingo (11), a estudante Letícia Lopes Santos, 22, morreu após ter ingerido o medicamento comprado na farmácia.
A morte dela foi registrada dois dias depois do falecimento da mãe dela, a lavradora Adélia Lopes Paixão, 49. Além das duas e da aposentada, outras seis pessoas morreram nos últimos 30 dias depois de usar o remédio.Das 180 cápsulas do Secnidazol produzidas pela Fórmula Pharma no lote produzido no dia 14 de novembro, 62 ainda estão desaparecidas.
Apuração. Investigadores da Polícia Civil ouviram nessa segunda-feira (12) no Hospital Santa Rosália, em Teófilo Otoni, e interrogaram o professor de educação física que está internado no local com sintomas de intoxicação pelo Secnidazol 500 mg.
O professor e a mulher dele foram os primeiros a apresentarem sintomas da doença, no último dia 30, e desde então estão recebendo tratamento. Os dois não tiveram os nomes revelados. Entre o dia 30 e o último dia 11 oito pessoas morreram em Teófilo Otoni e em outras três cidades vizinhas com suspeita de intoxicação pelo medicamento.
Segundo informações da assessoria de comunicação do Hospital Santa Rosália, o casal apresentou sinais de melhoras desde ontem. Apesar de permanecer na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), a mulher já não corre risco de morte, conforme a assessoria. O marido dela, um professor de educação física, foi transferido para um apartamento e também já não corre risco de morrer.
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