A dureza de Dilma no trato com os aliados que tentam crescer para cima dela está intimidando gente que até bem pouco tempo cantava de galo, baseada na força que seus partidos e no poder de barganha que teriam junto ao governo. O que acaba de ocorreu com o líder do PMDB na Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves(RN), -- que ameaçava a presidente a todo o momento, beirando mesmo a chantagem no trato a projetos do governo e foi forçado a baixar a cauda --, serviu de exemplo a outro peemedebista valente, Geddel Vieira Lima(PMDB), que também engrossava com uma força que supunha ter, e de repente parece ter descoberto que não é bem assim.
Vice-presidente da CEF, o baiano Geddel Vieira Lima, segundo Ilimar Franco, no GLOBO, diz que não pretende fazer nenhum movimento para tentar manter no cargo o atual presidente da Sudene, Paulo Sérgio Fontana. Ele nega uma eventual crise, como a ocorrida no Dnocs. ''Afilhados, só os da pia batismal. Eu era ministro e nomeei quadros qualificados. Já não sou mais ministro, podem substituir todos que quiserem. Nunca pedi a permanência de ninguém no governo'', afirma.
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