“As primeiras horas de hoje são cruciais para o funcionalismo público de
Fortaleza. Em assembleia às 9 horas na Câmara Municipal, líderes de 12 entidades
representativas de servidores municipais apresentam às categorias as propostas
da Prefeitura à campanha salarial 2012, discutidas ontem em mais uma rodada de
negociação do Fórum Unificado, e decidem se param 100% as atividades por tempo
indeterminado. Adesão pode chegar a 18.815 trabalhadores.
Esta quinta-feira é chamada de “Dia D” pelo movimento paredista. A promessa é
suspender o expediente, imediatamente após a assembleia, no Instituto Doutor
José Frota (IJF), Centro de Atendimento à Criança (Croa), Serviço de Atendimento
Móvel de Urgência (Samu), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de
Previdência (IPM), frotinhas de Messejana, Antônio Bezerra e Parangaba, e
Gonzaguinha de Messejana.
Demais setores como Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb),
Usina de Asfalto, Guarda Municipal e Defesa Civil e Secretarias Executivas
Regionais (SERs) decidirão, caso resolvam aderir à greve, se pararão em 48 ou 72
horas (tempo de comunicados oficiais à população serem expedidos).
À frente do processo, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de
Fortaleza (Sindifort) diz que apenas médicos, professores e procuradores do
Município não pararão. As categorias não apoiaram nem as paralisações-relâmpago
deflagradas desde a semana passada. Juntas, elas representam 41,01% dos 31.900
ativos constantes na folha da Prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), existem 2.015
médicos, 11 mil professores e 70 procuradores no corpo funcional de Fortaleza.
“Demos até amanhã (hoje) para a Prefeitura repensar as propostas. Se vêm sempre
as mesmas já rejeitada pelos trabalhadores, a greve geral é inevitável”,
assegura a presidente do Sindifort, Nascélia Silva.
Ao O POVO, ela garantiu a manutenção de pelo menos 30% do efetivo em serviços
indispensáveis, como o dos hospitais. “Se for preciso, colocamos até mais. Temos
essa responsabilidade. Isso não é greve por greve”, citou.”
(O POVO)
Nenhum comentário:
Postar um comentário