quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

18 mil servidores podem parar nesta 5ª feira

“As primeiras horas de hoje são cruciais para o funcionalismo público de Fortaleza. Em assembleia às 9 horas na Câmara Municipal, líderes de 12 entidades representativas de servidores municipais apresentam às categorias as propostas da Prefeitura à campanha salarial 2012, discutidas ontem em mais uma rodada de negociação do Fórum Unificado, e decidem se param 100% as atividades por tempo indeterminado. Adesão pode chegar a 18.815 trabalhadores.
Esta quinta-feira é chamada de “Dia D” pelo movimento paredista. A promessa é suspender o expediente, imediatamente após a assembleia, no Instituto Doutor José Frota (IJF), Centro de Atendimento à Criança (Croa), Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), Instituto de Previdência (IPM), frotinhas de Messejana, Antônio Bezerra e Parangaba, e Gonzaguinha de Messejana.
Demais setores como Empresa Municipal de Limpeza e Urbanização (Emlurb), Usina de Asfalto, Guarda Municipal e Defesa Civil e Secretarias Executivas Regionais (SERs) decidirão, caso resolvam aderir à greve, se pararão em 48 ou 72 horas (tempo de comunicados oficiais à população serem expedidos).
À frente do processo, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Fortaleza (Sindifort) diz que apenas médicos, professores e procuradores do Município não pararão. As categorias não apoiaram nem as paralisações-relâmpago deflagradas desde a semana passada. Juntas, elas representam 41,01% dos 31.900 ativos constantes na folha da Prefeitura.
De acordo com a Secretaria de Administração do Município (SAM), existem 2.015 médicos, 11 mil professores e 70 procuradores no corpo funcional de Fortaleza. “Demos até amanhã (hoje) para a Prefeitura repensar as propostas. Se vêm sempre as mesmas já rejeitada pelos trabalhadores, a greve geral é inevitável”, assegura a presidente do Sindifort, Nascélia Silva.
Ao O POVO, ela garantiu a manutenção de pelo menos 30% do efetivo em serviços indispensáveis, como o dos hospitais. “Se for preciso, colocamos até mais. Temos essa responsabilidade. Isso não é greve por greve”, citou.”

(O POVO)

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