Pelo segundo fim de semana consecutivo, o Pré-Carnaval de Fortaleza ocorrerá
sem os serviços de ordenamento urbano da Autarquia Municipal de Trânsito,
Cidadania e de Serviços Públicos (AMC). Na noite desta sexta-feira (3), a
categoria deliberou pela deflagração de greve por tempo indeterminado. A decisão
foi unânime. A exemplo do último sábado (28), o trabalho será feito pela Polícia
Rodoviária Estadual (PRE), que também atuará no Queremos Deus e no jogo
Fortaleza e Guarany de Sobral, no Presidente Vargas.
Desde o último dia 23, agentes administrativos e de trânsito faziam
paralisações-relâmpago por turno como forma de pressionar a Prefeitura por
melhorias salariais e condições de trabalho. Como as negociações não avançaram
nem com o intermédio de vereadores, com quem representantes do movimento
reuniram-se ontem pela manhã, os profissionais preferiram parar por
completo.
No intermédio dos debates, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos
de Fortaleza (Sindifort) garantiu que 30% das atividades serão asseguradas
enquanto durar a paralisação. Durante a noite, grevistas bloquearam o portão da
garagem das viaturas na sede da Autarquia, no José Bonifácio.
O Sindicato alerta para a possibilidade de greve geral no funcionalismo
público da Capital, caso a administração do Município não apresente propostas
simpáticas aos servidores. Ontem, assembleias no Serviço de Atendimento Médico
de Urgência (Samu), Instituto Doutor José Frota (IJF) e Centro de Assistência à
Criança (Croa/Parangaba) deliberaram pela paralisação total a partir do primeiro
expediente de quinta-feira, 9.
Um dia antes, Guarda Municipal e Defesa Civil, Empresa de Manutenção e
Limpeza Urbana (Emlurb), Usina de Asfalto, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e
Secretarias Executivas Regionais (SERs) votam a deflagração de greve. Nas 72
horas anteriores, paradas das 7 às 10 horas acontecerão no Ipem.
Os frotinhas de Parangaba, Messejana e Antônio Bezerra e o Gonzaguinha de
Messejana também podem parar da próxima quinta-feira (9) em diante. As unidades
promovem interrupções pontuais há uma semana. “Sempre apresentam a mesma
proposta, já rejeitada, e dizem que não tem dinheiro”, diz a presidente do
Sindifort, Nascelia Silva. A Prefeitura, por sua vez, diz ter atendido a alguns
pontos reivindicados, mas admite não ter como conceder reajuste de20%.
(O POVO)
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