sábado, 4 de fevereiro de 2012

Agentes deflagram greve e paralisação geral pode afetar Prefeitura

Pelo segundo fim de semana consecutivo, o Pré-Carnaval de Fortaleza ocorrerá sem os serviços de ordenamento urbano da Autarquia Municipal de Trânsito, Cidadania e de Serviços Públicos (AMC). Na noite desta sexta-feira (3), a categoria deliberou pela deflagração de greve por tempo indeterminado. A decisão foi unânime. A exemplo do último sábado (28), o trabalho será feito pela Polícia Rodoviária Estadual (PRE), que também atuará no Queremos Deus e no jogo Fortaleza e Guarany de Sobral, no Presidente Vargas.

Desde o último dia 23, agentes administrativos e de trânsito faziam paralisações-relâmpago por turno como forma de pressionar a Prefeitura por melhorias salariais e condições de trabalho. Como as negociações não avançaram nem com o intermédio de vereadores, com quem representantes do movimento reuniram-se ontem pela manhã, os profissionais preferiram parar por completo.

No intermédio dos debates, o Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos de Fortaleza (Sindifort) garantiu que 30% das atividades serão asseguradas enquanto durar a paralisação. Durante a noite, grevistas bloquearam o portão da garagem das viaturas na sede da Autarquia, no José Bonifácio.

O Sindicato alerta para a possibilidade de greve geral no funcionalismo público da Capital, caso a administração do Município não apresente propostas simpáticas aos servidores. Ontem, assembleias no Serviço de Atendimento Médico de Urgência (Samu), Instituto Doutor José Frota (IJF) e Centro de Assistência à Criança (Croa/Parangaba) deliberaram pela paralisação total a partir do primeiro expediente de quinta-feira, 9.

Um dia antes, Guarda Municipal e Defesa Civil, Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Usina de Asfalto, Instituto de Pesos e Medidas (Ipem) e Secretarias Executivas Regionais (SERs) votam a deflagração de greve. Nas 72 horas anteriores, paradas das 7 às 10 horas acontecerão no Ipem.

Os frotinhas de Parangaba, Messejana e Antônio Bezerra e o Gonzaguinha de Messejana também podem parar da próxima quinta-feira (9) em diante. As unidades promovem interrupções pontuais há uma semana. “Sempre apresentam a mesma proposta, já rejeitada, e dizem que não tem dinheiro”, diz a presidente do Sindifort, Nascelia Silva. A Prefeitura, por sua vez, diz ter atendido a alguns pontos reivindicados, mas admite não ter como conceder reajuste de20%.

(O POVO)

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