Números que confirmam a "seca verde" e apontam um ano difícil para a colheita e armazenagem da água nos açudes em terras icoenses. A situação não difere do Ceará e aponta para uma forte diminuição das chuvas.De acordo com os dados da Funceme [Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos], em abril a cidade de Icó registrou uma queda de 59,1% nas precipitações.
Quando o normal seria de 141,9mm, foi registrado apenas 58mm. E a falta de chuvas foi ainda maior no distrito de Icozinho, 88,4% [177,4mm esperados e 20,6mm anotados].
A ausência da água nesta quadra invernosa, mais especificamente no mês passado, também atingiu a região de Cascudo, que viu apenas 17mm nos 30 dias. Em Lima Campos, na mesma época, 65,8mm foram registrados.A título de comparação da estiagem vivida pelos cearenses, no Estado choveu apenas 62,5mm dos 212,8mm históricos da média para o mês de abril.
A situação não difere da região Jaguaribana, onde o Icó está inserido, conforme a divisão da Funceme. 196,7mm esperados, mas apenas 32,7mm caíram na terra, agora ressequida.
LIMA CAMPOS E TATAJUBA - O reservatório mais importante do Icó e um dos mais do Estado, o Lima Campos vinha recebendo uma recarga d'água desde o final de janeiro até o início de abril, quando começou a cair o nível de armazenamento do açude. Nesta quinta-feira [3], a capacidade estava em 81,90%.
O Tatajuba, que registrou três sangrias em 2012, vem perdendo água, mas ainda está próximo da acumulação total, com 97,88% na quarta-feira [2].
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