Servidores federais dos Três Poderes prometem greve geral a partir do dia 8
de maio, com adesão de dois milhões de trabalhadores, caso não tenham as
reivindicações atendidas pelo governo federal. Eles reivindicam abertura
imediata de negociações por reajuste salarial. Para forçar o diálogo, cerca de
10 mil funcionários públicos de vários estados organizam marcha pela Esplanada
dos Ministérios, a partir das 10 horas desta quarta-feira (28).
Às 11 horas, representantes das centrais sindicais serão recebidos pelo
secretário de Relações do Trabalho, do Ministério do Planejamento, Sérgio
Mendonça. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores do Judiciário Federal
no Estado de São Paulo (Sintrajud), Adilson Rodrigues, as categorias cobram
alteração da data base, definição de uma política salarial permanente com
reposição inflacionária, valorização do salário, incorporação das gratificações
e não privatização da previdência.
“Vamos bater na porta do governo, apontar o dedo e cobrar providências.
Queremos forçar a negociação ou vamos travar o serviço público. Vamos parar a
fronteira, os aeroportos, as fiscalizações, postos previdenciários, entre outros
serviços”, ameaçou Rodrigues.
A marcha faz parte da Campanha Salarial Unificada do funcionalismo federal e
será formada por 31 entidades que compõem o Fórum Nacional das Entidades dos
Servidores Federais, que envolve os Três Poderes. Rodrigues explicou que os
servidores decidiram unificar as reivindicações para “enfrentar a política de
reajuste zero e a intransigência do governo Dilma, que vem se negando
sistematicamente em abrir negociações”.
(Agência Brasil)
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