No tiroteio, os quatro envolvidos foram baleados e encaminhados para o Huse, onde Jailson morreu. Indignado com a morte do irmão, o tenente invadiu o setor onde os três suspeitos era atendidos e atirou contra eles. Adalberto, Márcio e Cleidson também morreram. Segundo depoimento de pacientes e funcionários do hospital, o tenente, após realizar os disparos, fugiu, mas estaria acompanhado de outros dois homens.
Vigilantes do hospital e policiais militares que estavam na unidade acompanhando o desenrolar do tiroteio ocorrido fora do hospital tentaram conter o tenente, mas não atiraram no oficial porque temeram atingir outros pacientes que também eram atendidos no local. Durante as buscas pelo tenente na região, PMs detiveram dois suspeitos - que podem ser os mesmos que entraram ao lado de Genilson no hospital e com ele fugiram. Os dois detidos foram identificados como Ralf Souza Monteiro e Ginaldo Alves de Souza, sobrinho e irmão do tenente, respectivamente.
A Polícia Civil, por meio do Departamento de Homicídios, já iniciou as investigações, com auxílio do Instituto de Perícias e o IML.
Segundo nota oficial do Governo de Sergipe, "as secretarias de Estado da Segurança Pública (SSP) e da Saúde (SES)estão acompanhando desde o início os fatos que envolvem os quatro homicídios ocorridos dentro do hospital. Uma força-tarefa foi montada. Os secretários das duas pastas, João Eloy de Menezes (SSP) e Antônio Carlos Guimarães (SES), estão coordenando no momento os trabalhos das polícias Militar, Civil e Técnica e da Fundação Hospitalar de Sergipe. A investigação das mortes e as buscas pelos autores começaram de imediato".
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