sábado, 7 de julho de 2012

Vacina para H1N1 está em falta na rede particular

“A vacina para a gripe tipo A (H1N1) está em falta na rede particular de todo o País. O problema ocorre por causa de dois fatores, de acordo com o médico Ricardo Cunha, responsável pelo setor de vacinas do laboratório Delboni. No Sul do Brasil, onde 57 pessoas morreram até junho, segundo dados estaduais, a procura pela vacina atingiu níveis inesperados. “A nossa clínica no Paraná, que aplicava cerca de 150 doses ao dia em anos anteriores, passou para 1.500 agora”, diz Cunha.
Segundo ele, é possível que em dez dias acabem todas as doses do setor privado. “Novos lotes poderão chegar, mas em pequenas quantidades”, ele afirma. A expectativa do setor privado era que as mais de cinco milhões de doses compradas de quatro fabricantes internacionais durassem até setembro, mas com o aumento da procura, o estoque já está no limite. Nas unidades do Delboni, já foram consumidas 80 mil vacinas.
O médico lembra que a programação é feita com base no histórico das doses vendidas em anos anteriores. “A vacina demora um certo tempo para ficar pronta, e por isso requer planejamento. Em outubro deste ano começam a ser feitas as doses do ano que vem”. Nos postos de saúde da cidade de São Paulo, há vacinas sobrando da campanha iniciada no último outono, mas somente o público alvo pode tomar: idosos, gestantes e crianças de 6 meses a dois anos.
Apesar do fim iminente das doses, o médico diz que não há motivo para alarde. “A gripe sempre causou mortes. Mas agora, o diagnóstico e a preocupação estão maiores.” Sem a vacina, diz Cunha, o importante é continuar com todos os cuidados contra a doença.
Dicas para evitar a gripe A
· Evite aglomerações;
· Lave bem as mãos com sabão;
· Higienize as mãos com álcool em gel sempre que possível;
· Evite tocar seus olhos, nariz e boca especialmente depois de abrir portas e tocar corrimões;
· Evite contato com pessoas infectadas, pois o vírus é transmitido de pessoa para pessoa;
Se você ficar doente, fique em casa, não vá ao trabalho ou à escola.”
(Asssessoria do MS)

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