segunda-feira, 12 de março de 2012

Está na rua o bloco de combate ao desmonte

Ambulâncias impedidas de rodar por falta de pneus, equipes do Programa de Saúde da Família (PSF) desestruturadas, documentos desaparecidos e equipamentos públicos roubados. Esse é o cenário de “terra arrasada” que alguns municípios do Interior cearense enfrentam quando os seus prefeitos não conseguem se reeleger ou veem seus sucessores derrotados.

Em 2004, por exemplo, o então prefeito do município de Reriutaba, localizado na Região Norte do Estado, Carlos Roberto Aguiar, foi o responsável por colocar a cidade no topo dos casos mais graves de desmonte em Prefeituras já ocorrido no Estado. Ao perder a eleição, ele deixou de pagar o salário dos funcionários públicos em outubro e as aulas foram suspensas em novembro. Deixou débitos com a Coelce e Cagece de mais de R$ 600 mil e bens do município foram roubados ou sumiram.

Para evitar que casos assim continuem acontecendo no Estado, o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) e o Ministério Público do Estado (MPE) começam a realizar, nesta segunda-feira (12), fiscalizações em quatro prefeituras do Ceará. As visitas, que fazem parte do início da operação anti-desmonte, têm o objetivo de averiguar a situação financeira dos municípios e de fazer um levantamento do patrimônio das cidades. O POVO traz na edição deste domingo (11) detalhes da operação.

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